Lágrimas de chuva... chuva de lágrimas.....

Maria, José, Felipe, Marta e tantos outros nomes que compõem essa tragédia lamentável que todos nós assistimos nos últimos dias. Tantos corpos sem nomes, tantas famílias divididas, tantas pessoas desaparecidas, tantas mais desabrigadas.
Não há palavra que conforte, não há coração que resista. Em meio a lágrimas de dor, de perda, mas também de certeza ainda existem expressões de dúvida de muitos que ainda procuram por parentes e amigos.
A comoção é total e a dor dos moradores da Região Serrana se tornou o sofrimento de uma nação que mais do que procurar culpados, busca encontrar soluções. E se o governo não as fornece, tratamos nós mesmos de ajudar com o que é possível: água, comida, colchão, remédio, um abraço, um ombro amigo.
O mais triste é que tragédias como essas já são quase como acontecimentos previstos no calendário. A história vem se repetindo ano após ano e ninguém faz nada. Ninguém mesmo! Se o político não age, também não coopera o ser que constrói sua casa próximo ao barranco, o indivíduo que teima em morar na beira do rio e pessoas como você e como eu que jogam um lixinho aqui, outro ali bem no meio da rua.
Muitos sonhos foram levados com as enxurradas e tantos outros se findaram no meio dos entulhos. Há, no entanto, um pouquinho de felicidade na criança que foi salva pelos bombeiros e na senhora, pelos vizinhos. Mais que felicidade, há esperança.
Desejamos ardentemente que os raios de sol tragam a oportunidade de um recomeço para todos aqueles que estiveram bem perto do fim. E mais, suplicamos que a desgraça de hoje nos faça refletir, pois a natureza avisa e costuma cobrar muito caro daqueles que não lhe dão ouvidos.

Autor Desconhecido

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